sábado, março 09, 2013

Spartina maritima: uma solução para remediar a poluição

Sapal do Rio Tejo. Parque Tejo, Lisboa


A permanente pressão antrópica das cidades costeiras tem feito chegar aos ecossistemas aquáticos quantidades crescentes de poluentes nomeadamente, de metais pesados. Neste contexto, merecem destaque as zonas estuarinas e em particular as suas margens. Por apresentarem baixo dinamismo, desenvolvem-se sapais, formados por vegetação herbácea ou arbustiva, sujeita a inundações periódicas como consequência das flutuações do nível das massas de água adjacentes.
As plantas halófitas (tolerantes a níveis médio-altos de salinidade) que aí existem a colonizar os sapais, têm capacidade para reter e/ou fitorremediar os metais, impedindo-os de entrar na cadeia trófica e de ameaçarem o ambiente e saúde pública.
A morraça (Spartina marítima) é uma das plantas existente no sapal do Tejo e é um exemplo de uma planta que tem a capacidade de absorver e acumular metais pesados nos seus tecidos.  Ao promover estes processos, impede-se a entrada de metais pesados na cadeia trófica e a sua ameaça para o ambiente e para a saúde pública.  Por serem bastante benéficos para as populações, deve-se motivar esforços no sentido de conservar as zonas estuarinas e de sapal.

Ana Catarina Pauleta, Beatriz Chagas, Mariana Monteiro. 11º1A. Colégio Valsassina

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