Sapal do Rio Tejo. Parque Tejo, Lisboa
A permanente pressão antrópica das cidades costeiras tem feito chegar aos
ecossistemas aquáticos quantidades crescentes de poluentes nomeadamente, de
metais pesados. Neste contexto, merecem destaque as zonas estuarinas e em
particular as suas margens. Por apresentarem baixo dinamismo, desenvolvem-se
sapais, formados por vegetação herbácea ou arbustiva, sujeita a inundações
periódicas como consequência das flutuações do nível das massas de água
adjacentes.
As plantas halófitas (tolerantes a níveis médio-altos de salinidade) que aí
existem a colonizar os sapais, têm capacidade para reter e/ou fitorremediar os
metais, impedindo-os de entrar na cadeia trófica e de ameaçarem o ambiente e
saúde pública.
A morraça (Spartina marítima)
é uma das plantas existente no sapal do Tejo e é um exemplo de uma planta que
tem a capacidade de absorver e acumular metais pesados nos seus tecidos. Ao promover estes processos,
impede-se a entrada de metais pesados na cadeia trófica e a sua ameaça para o
ambiente e para a saúde pública. Por serem
bastante benéficos para as populações, deve-se motivar esforços no sentido de
conservar as zonas estuarinas e de sapal.
Ana Catarina
Pauleta, Beatriz Chagas, Mariana Monteiro. 11º1A. Colégio
Valsassina
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