segunda-feira, abril 24, 2006

Carbon Force: Missão Possível...



O Carbon Force é um projecto-piloto implementado pelo Instituto do Ambiente e pelo Instituto Superior Técnico, baseado no tema das alterações climáticas, da energia e dos transportes. Vinte escolas da área do Grande Porto e Grande Lisboa, em especial alunos do 2º ciclo, 3º ciclo e secundário irão participar em actividades práticas para sensibilização ambiental.
Do Colégio Valsassina participam as turmas: 8º C; 9º A 10º1A; 10º1B.
Os principais objectivos deste projecto são, entre outros, a redução da emissão de dióxido de carbono, e a criação e aplicação de políticas ambientalistas na área de energia e transportes.
Para isto ir-se-ão aplicar metodologias que envolvam professores, alunos e pais assim como outras entidades públicas e privadas.
Essas metodologias incluem a utilização de ferramentas multimédia, leitura de contadores de gás, electricidade e água, auditorias (na escola e nas casas dos alunos) e planos de acção organizados pelos alunos, entre outros.
Com o fim de verificar a eficácia do projecto, serão realizadas leituras mensais dos contadores. A redução (ou não) da emissão de dióxido de carbono, calculada através da inserção dos dados lidos nos contadores na página do carbon force (http://www.carbonforce.net/), permitirá concluir qual a eficácia do projecto.
Caso esta “missão possível” se venha a mostrar realizável, será aplicada ao resto do País na esperança de se tornar um projecto cada vez mais abrangente.
A nossa meta é emitir cada vez menos CO2... só é possível com o esforço de todos.

Inês Almeida, 10º1B

quarta-feira, abril 19, 2006

Valsassina: queremos poluir menos...

Sabiam que no Colégio Valsassina, no presente ano lectivo, até ao momento foram emitidos cerca de 115 084 Kg de CO2?

Este valor, se for dividido pela população total (alunos, docentes e não-docentes) do Colégio, dá uma média de 75.86 Kg de CO2 por pessoa, até ao momento !
Os transportes são o maior contribuidor para a emissão de CO2 do Colégio: neste ano lectivo correspondem a 71.67% das emissões totais.

Podemos comparar os dados mensais do ano lectivo passado com os deste ano, dado que não incluem os transportes: no mês de Novembro houve uma acentuada descida de 2682,65 Kg de CO2 - 9138.32 Kg de CO2 (2004/2005) para 6455.55 Kg (2005/2006).
Já em Dezembro, pelo contrário, notou-se uma subida: foram emitidos 13962.4 Kg (2005/2006), em contraste com os 11669.26 Kg produzidos em 2004/2005.
No mês de Janeiro os valores mantiveram-se: 11260.6 Kg em 2004/2005 e 11614.89 Kg em 2005/2006.
Em Fevereiro existiu novamente uma acentuada subida de emissões: de 8270.31 Kg (2004/2005) para 15999.25 Kg (2005/2006), correspondente a um aumento de 7728,94 Kg de CO2.
Como ainda não se têm os dados dos meses seguintes, é impossível compará-los com os do ano passado.
A título de curiosidade, o total, emKg, de CO2 emitido pela escola em 2004/2005 (total este que não inclui os transportes), daria para mover 167 balões de ar quente, conduzir 31 carros durante um ano ou fornecer electricidade suficiente para 57 casas durante um ano, 2005.
Já os valores emitidos em 2005/2006, até Fevereiro, incluindo as emissões dos transportes, seriam suficientes para 230 balões de ar quente, 43 carros conduzidos durante um ano ou 79 casas a consumir electricidade durante um ano.
Podemos concluir que houve diversas subidas de emissões, o que significa que é necessário que se tomem medidas para contrariar e inverter tal tendência.
Foi assim já definido um plano de acção para este ano lectivo, que esperamos que diminua as emissões e traga efeitos a curto / médio prazo. De entre as actividades previstas, fazem parte campanhas de sensibilização (autocolantes, cartazes, etc), um “dia sem electricidade”, entre outras.

Não te podes esquecer que nós podemos indicar-te o caminho e dizer-te o que fazer para reduzir as emissões e pôr em prática políticas sustentáveis, mas a acção cabe-te a ti !

Para mais informações visita http://www.carbonforce.net/.


João Miguel Bezelga, Nuno Bernardo Soares

quarta-feira, abril 05, 2006

Sabes o que é a "eficiência energética"?

















“ Os combustíveis fósseis continuarão a ser nas próximas décadas a principal fonte de energia. Sendo portanto fundamental que a energia consumida por todos nós seja usada sem desperdícios - os benefícios são ambientais e financeiros.”
O que entendes por eficiência energética? Qual o verdadeiro significado desta expressão, tão mediática nos dias de hoje?


A eficiência energética está relacinada com a energia consumida na produção de um determinado serviço ou produto. Poder-se-á afirmar, por outras palavras que, é caracterizada por uma relação entre o “output” obtido a partir da energia, e o respectivo “input” energético. Significa isto que a energia eléctrica corresponde à energia consumida na produção de um determinado serviço ou produto: Quantas horas de luz se obtêm com 100KW de electricidade?
Esta analogia poderá ser aplicada a uma série de contextos, como por exemplo:
Numa sala de aula, os aquecedores eléctricos ligados, e as portas/janelas abertas, o desperdício de energia será elevado mas se as mesmas portas/janelas forem fechadas, o uso de energia torna-se rentável pois existem menores perdas de calor e ao passo que se poderá falar de eficiência energética, obtida com base na tecnologia e investimento financeiro.
Agora, surge a questão: Qual a importância da eficiência energética? Estabelece alguma relação com a actividade humana?
As principais razões que nos levam a abordar este tema deve-se a uma série de problemas de ordem: ambiental (tais como: as alterações climáticas); económica (o aumento de preços relacionado e limitação de stocks); conflitos socio-políticos, (levantados pela dependência gerada por terceiros, que o uso das energias não renováveis provocam); além de uma série de perturbações ao nível da actividade humana, e do qual a eficiência energética é vista como uma das soluções à sua resolução.


Como medir a eficiência energética, numa escala menor ou globalmente?
A eficiência energética embora seja um conceito simples de definir, é de difícil medição. Globalmente, o indicador mais comum é o rácio entre o produto interno bruto (PIB) e o total de energia consumida, sendo o valor obtido correspondente à intensidade energética de cada país.
Em escalas menores há que relacionar a redução anual de consumo e a deterioração dos níveis de conforto, ou no caso dos electrodomésticos segundo o preço do aparelho e a sua categoria
(etiqueta energética).



Mariana Nobre Vicente; Luís Oliveira - 10º1B