quarta-feira, novembro 25, 2015

Bandeira Verde 2014/2015

O trabalho desenvolvido em 2014/15 no âmbito do projeto ecoValsassina foi distinguido com o Galardão Bandeira Verde.



Continuamos a assumir a nossa responsabilidade de trabalhar em prol de um futuro sustentável.

terça-feira, junho 30, 2015

Alunos do 8ºC exploram Praia das Avencas


Valsassina continua a garantir o seu trabalho de responsabilidade ambiental em parceria com a Cascais Ambiente

"Oxigénio" é um plano de promoção e defesa da natureza e biodiversidade no concelho de Cascais, realizado através de ações de voluntariado. A iniciativa é promovida pela Cascais Ambiente, tendo como principal objetivo recuperar e manter um extenso arco de território que une a costa atlântica ocidental acima do Guincho até à proximidade da vila de Cascais, passando pelas encostas da Serra de Sintra voltadas a Sul.
Desde 2009 que, a parceria com a Cascais Ambiente tem permitido ao Colégio Valsassina desenvolver várias ações de intervenção e proteção da natureza no Parque Natural Sintra-Cascais. Este ano letivo, entre outubro e junho, alunos de todas as turmas do 6º, 7º e 8º estiveram presentes no talhão adotado pelo Valsassina (localizado no Pisão de Cima) para a desenvolver ações de proteção ambiental (plantação de espécies autóctones, eliminação de exóticas, limpeza de mato, etc.).

Agradecemos todo o apoio e disponibilidade da Cascais Ambiente, em particular através da Dra Sara Saraiva.


Alunas do Valsassina participaram na Semana Internacional de Investigação sobre a Vida Selvagem


Eco-Código 2015


Germinação do trigo na sala dos 5 anos C – trabalho experimental

A germinação de sementes costuma constituir uma atividade proporcionada nos Jardim-de-infância que pode ser usada, quando enquadrada, numa metodologia de descoberta para promover oportunidades de aprendizagem. O pensamento científico pode ser treinado e estimulado, permitindo à criança organizar o conhecimento, criando a necessidade de pesquisar e desenvolvendo a capacidade de resolver problemas
Assim, no final do mês de Abril, os alunos da sala dos 5 anos C iniciaram uma atividade experimental relacionada com a germinação do trigo.
O projeto teve como principais objetivos desenvolver, junto das crianças, a compreensão de que uma semente origina uma nova planta, o reconhecimento de que sementes diferentes originam plantas diferentes, e ainda a perceção da influência de alguns fatores ambientais no processo de germinação
Assim, durante quatro semanas cuidaram das montagens experimentais e observaram o trigo a crescer, de dia para dia!





Foi possível compreender que para crescer e para se desenvolver, a planta  precisava de sol e água. Os alunos aprenderam o que sais minerais e até foi possível introduzir o tema da fotossíntese…

Educadoras de Infância

3ª Reunião do Conselho Eco-Escolas

3ª Reunião
22 Abril 2015

 Ordem de Trabalhos


Ponto único: Balanço das atividades desenvolvidas nos projetos Escola +; Jovens Cientistas e Investigadores e “1 aluno, 1 árvore, 1 compromisso”

Discurso apresentado na cerimónia de apresentação e assinatura do Compromisso para o Crescimento Verde

O Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, apresentou a proposta de Compromisso para o Crescimento Verde que resultou do debate realizado no âmbito da Coligação para o Crescimento Verde, constituída por quase uma centena de organizações das áreas empresarial, científica, financeira, assim como dos organismos públicos, fundações e ONG.
O documento "Compromisso para o Crescimento Verde" esteve em discussão pública, até janeiro de 2015. No Valsassina considerámos que a possibilidade de envolver alunos num processo de discussão pública não só é coerente com todo o trabalho desenvolvido, designadamente através do projeto ecoValsassina, como é foi oportunidade para o exercício de uma cidadania ativa.
A atividade teve a supervisão da ONG K-Evolution, tendo envolvido 51 alunos do 11º ano, das turmas de Ciências e Tecnologias e de Ciências Sócio-Económicas. As disciplinas diretamente envolvidas foram: Biologia e Geologia, Economia A e Filosofia.
No dia Mundial da Terra, 22 de abril, o Governo e 82 instituições de vários sectores de atividade assinaram o documento referente ao compromisso verde, numa cerimónia organizada pelo Ministério do Ambiente e presidida pelo Primeiro Ministro, no Palácio Foz, em Lisboa.
Realçando o contributo de alunos do Valsassina na discussão do documento, o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Enerhia endereçou o convite ao Valsassina, para que um aluno apresentasse um discurso na cerimónia de assinatura do documento.
          

  Quero, antes de mais, agradecer a oportunidade que me foi dada de estar aqui presente. É para mim uma honra, assim como para o Colégio Valsassina.
            É inquestionável. O ser humano alterou a Terra nos últimos 50 anos a uma velocidade sem precedentes. E esta tendência compromete a manutenção de serviços básicos que o planeta oferece e que sustentam a própria civilização humana. Estamos perante um momento crítico na História da Terra, à medida que o mundo se torna cada vez mais interdependente e frágil, numa época em que a humanidade deve definir o seu futuro, o qual nos reserva, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas.
            Um dos grandes desafios que enfrentamos consiste na preservação do ambiente, sendo cada vez mais assumida a necessidade de salvaguardar o futuro das próximas gerações, assente num modelo de desenvolvimento sustentável. Assim, urge repensar os fundamentos éticos da atual relação do Homem com a Natureza, a par do contributo que a educação deve ter nessas transformações.
            Está em causa o equilíbrio do planeta, a nossa casa, e a sustentabilidade da humanidade. A crise climática não é uma novidade, e tendo em conta o seu agravamento, a escassez de recursos hídricos e a perda de biodiversidade, é imperativo agir perante um problema que, sendo de todos, afetará em particular Portugal, pelas consequências destas alterações nos recursos hídricos e no litoral. Como tal, é urgente combinar, na área do ambiente e energia, o enorme potencial de recursos renováveis, e o capital natural e ambiental de Portugal, nomeadamente no que diz respeito à valorização da elevada biodiversidade do nosso país.
            É neste contexto que Portugal deve apostar na estratégia de crescimento verde, não só pela sua importância para a sustentabilidade do nosso planeta, mas também pelos benefícios que podemos retirar das novas oportunidades económicas e de geração de emprego que daí advêm. Está em curso um fortíssimo aumento da procura de bens e serviços verdes à escala global e Portugal tem recursos e infraestruturas para ser competitivo face ao exterior e, simultaneamente, mais ecológico.
            Há, no entanto, para tal, certos aspetos que necessitam de ser trabalhados, um dos quais particularmente sensível e importante como é o da educação e comunicação com a população. Se não conseguirmos alterar os hábitos dos cidadãos, muitas das medidas serão de difícil aplicação, se não mesmo impossível. Ainda assim, acredito que é possível alterar esta situação, com estratégias inovadoras e persuasivas que consigam transmitir a importância que este assunto tem para as nossas vidas e, mais do que tudo, para as das gerações futuras – a minha geração e as próximas.
            Um dos grandes entraves à aplicação desta política de crescimento verde é a desconfiança dos cidadãos. Por exemplo, a política que entrou em vigor dia 15 de fevereiro, que obriga ao pagamento de 10 cêntimos pela utilização de um saco de plástico nos supermercados, não é muito popular. A maior parte das pessoas sente-se enganada, sente que este é apenas um estratagema para “encher os bolsos dos políticos”, sob o pretexto da proteção do ambiente. É por esta razão que é imprescindível que exista também um compromisso por parte do Governo, um compromisso de transparência na gestão destas questões, em particular no que diz respeito à utilização das receitas provenientes deste tipo de taxas ou impostos.
            É também importante constatar que, desde a década de 30 até hoje, têm sido o PIB e o PNB a constituir os objetivos de crescimento das nações mundiais. Contudo, o PIB ou o PNB não medem necessariamente aquilo que é importante para o desenvolvimento de um país; não separam as atividades económicas que aumentam a riqueza de uma nação daquelas que destroem recursos naturais, causam doenças ou catástrofes ambientais, nunca considerando os seus custos devastadores.
            Não será tempo de rever os indicadores macroeconómicos, de modo a que sejam ajustados ambientalmente, procurando internalizar no cálculo do PIB os custos do impacto ambiental e do consumo de recursos gerados pelo crescimento económico?
Além disso, se procuramos caminhar para uma Economia Verde, não será importante pensar em construir um sistema fiscal de penalização de impactos sobre o ambiente e de incentivo à prestação de benefícios colectivos? Por outro lado, o reconhecimento dos sistemas climático e oceânico como Património Comum da Humanidade poderá servir para capturar factores que são para nós vitais e que a economia considera como "externalidades".
            Entendo, assim, que a efetiva implementação de uma Economia Verde deve ser alicerçada nos seguintes princípios:
·         envolver as populações na identificação das suas necessidades e interesses comuns;
·         responsabilizar e comprometer as comunidades locais com processos de mudança e de transformação social, tendo por base os seus problemas;
·         assegurar que cada pessoa seja um agente de mudança social a nível local, na perspetiva de uma sociedade interdependente e globalizada.
            Enquanto aluna do 11º ano, e também como cidadã, considero que a escola pode e deve desempenhar um papel chave neste processo. A escola é, de certa forma, um reflexo da sociedade, incluindo os seus problemas e as suas potencialidades. Sendo este o lugar privilegiado das aprendizagens, onde se devem adquirir valores e promover atitudes e comportamentos pró-ambientais, torna-se urgente uma intervenção eficaz a este nível. É impossível construir um desenvolvimento sustentável sem uma educação para o desenvolvimento sustentável, em que cada um compreenda e exerça o seu papel. É necessário que alunos e professores tenham espaço na escola e nos currículos para tal. A educação para o desenvolvimento sustentável e para a cidadania é decisiva para se ensinar os futuros líderes a conjugar o pensamento económico e financeiro com as áreas ambientais, sociais e éticas.
            Alguns dos objetivos implicados num programa para uma Economia Verde podem parecer ambiciosos, e talvez o sejam. Mas, como disse o filósofo Heráclito, “Grandes resultados requerem grandes ambições”. E é esta a altura para se ser ambicioso, porque, daqui a 15 ou 20 anos, não haverá muito a fazer. É esta a altura para se agir. E só será uma utopia se não ultrapassarmos questões culturais como o comodismo, o egoísmo, o conforto de não se agir, se não pusermos de lado as nossas necessidades pessoais em prol de um bem maior.
            Termino com as palavras de D. Quixote, um dos mais célebres utópicos do nosso imaginário cultural: “Mudar o mundo não é uma loucura, nem uma utopia, mas uma justiça”. É por uma questão de justiça que temos de agir localmente e pensar globalmente.

Maria Carolina Gonçalves. 11º2

Alunos do Valsassina desenvolveram um protótipo a partir de Quitina Injectável


2ª Reunião do Conselho Eco-Escolas

2ª Reunião
19 Março 2015


1.    Informações
2.    Plano Acão 14/15 (avaliação intermédia)
3.    Semana Verde

4.    Outros

quinta-feira, janeiro 15, 2015

Participação na discussão pública sobre o Documento "Compromisso para o Crescimento Verde"

O Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia, Jorge Moreira da Silva, apresentou a proposta de Compromisso para o Crescimento Verde que resultou do debate realizado no âmbito da Coligação para o Crescimento Verde, constituída por quase uma centena de organizações das áreas empresarial, científica, financeira, assim como dos organismos públicos, fundações e ONG.
O documento "Compromisso para o Crescimento Verde" esteve em discussão pública. No Valsassina considerámos que a possibilidade de envolver alunos num processo de discussão pública não só é coerente com todo o trabalho desenvolvido, designadamente através do projeto ecoValsassina, como é foi oportunidade para o exercício de uma cidadania ativa.
A atividade teve a supervisão da ONG K-Evolution, tendo envolvido 51 alunos do 11º ano, das turmas de Ciências e Tecnologias e de Ciências Sócio-Económicas. As disciplinas directamente envolvidas foram: Biologia e Geologia, Economica A e Filosofia.






Publicamos aqui, uma parte da fundamentação elaborada e enviada, no dia 14.01.15, para o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia.

Reflexão 
A Economia Verde é um conjunto de processos produtivos (industriais, comerciais, agrícolas e de serviços) que, ao ser aplicado num determinado país ou local, pode gerar um desenvolvimento sustentável nos aspetos social e ambiental.
O principal objetivo da Economia Verde é o de possibilitar o desenvolvimento económico, compatibilizando-o com a igualdade social, erradicação da pobreza e melhoria do bem-estar da população, reduzindo os impactos ambientais negativos e a escassez ecológica. A aplicação deste tipo de economia permite uma maior sustentabilidade dos ecossistemas, melhoria da qualidade do ar e da água e maior eficiência no uso dos recursos, através da fomentação de atividades económicas verdes, que visam a proteção do ambiente.
Em Portugal, a aplicação da Economia Verde não só fomentaria a geração de empregos “verdes” e o progresso económico, como também combateria as causas do aquecimento global (emissões de CO2), do consumo irracional de água potável e os fatores que geram a deterioração dos ecossistemas. Para além destes benefícios, levaria a uma diminuição da importação de combustíveis fósseis, aumento da eficiência energética e hídrica e ainda um reforço no peso das energias renováveis.
Tendo em conta o agravamento da crise climática, escassez de recursos hídricos e perda de biodiversidade, é imperativo agir perante um problema que sendo de todos, afetará em particular Portugal, pelas consequências das alterações climáticas nos recursos hídricos e no litoral. Deste modo, é urgente combinar, na área do ambiente e energia, o elevado potencial de recursos renováveis (energia eólica, solar e hídrica) e capital natural e ambiental de Portugal, nomeadamente no que diz respeito à valorização da elevada biodiversidade. Atualmente, esta economia já representa, globalmente, 4 biliões de euros, crescendo 4% ao ano. Portugal é a 15ª economia verde dentro do ranking Global Green Economy Index 2014, elaborado pela consultora internacional Dual Citizens, que analisou os investimentos verdes de 60 países distribuídos por todos os continentes.
Deste modo, consideramos assim que a implementação de um sistema baseado na economia verde é determinante para Portugal.
Após a nação ter concluído com sucesso o Programa de Assistência Económica e Financeira monitorizado pela Troika, é essencial desenvolver uma visão pós-troika de longo prazo. Essa estratégia embora contribua para a conservação da responsabilidade orçamental, também compromete o lançamento de um novo ciclo de reformas estruturais e de investimentos produtivos em áreas estratégicas.
Portugal deve apostar na estratégia do crescimento verde, pois é necessário combater a situação de crise climática, a perda de biodiversidade e a degradação e escassez de recursos hídricos; deve superar os problemas estruturais significativos na área de recursos naturais; e deve beneficiar com as novas oportunidades económicas e de geração de emprego que advêm da política de crescimento verde.
De acordo com o Ministério do Ambiente, Ordenamento de Território e Energia os objetivos associados ao crescimento verde respondem completamente aos desafios proposto à sociedade portuguesa, podendo contribuir para o crescimento, emprego, redução da dependência do exterior, fiscalidade mais inteligente e melhoria da qualidade de vida.
Desta forma, será possível Portugal conciliar a redução do consumo de recursos naturais – indispensável para o ambiente – não só com o crescimento económico e social, mas também com a qualidade de vida.

(...)
Consideramos ainda que estamos perante uma questão cultural, na qual entram em confronto os nossos valores morais e a necessidade de mudar o paradigma atual associado a elevados padrões de consumo, em prol de um bem maior.

Entendemos que a Economia Verde é uma mais-valia para o país nos mais diversificados aspetos e que através desta é possível alterar a presente situação económica do país, tornando-nos numa nação mais competitiva do ponto de vista económico face ao exterior e, simultaneamente, mais ecológica. No entanto, consideramos que há certos aspetos que necessitam de ser trabalhados, um dos quais particularmente sensível e importante como é o da educação e comunicação com a população. Se não conseguirmos alterar os hábitos dos cidadãos, muitas das medidas serão de difícil aplicação, senão menos impossível. Acreditamos que, no entanto, este quadro é passível de alteração através da sensibilização e informação, com estratégias inovadoras e persuasivas que consigam transmitir a importância que este assunto tem para (não só) as nossas vidas e as das (mas também para as das) gerações futuras.
Pelo exposto, sustentamos que a economia verde é determinante para Portugal e a sua efetiva implementação deve ser alicerçada nos seguintes princípios:
1.      Envolver as populações na identificação das suas necessidades e interesses comuns;
2.      Responsabilizar e comprometer as comunidades locais com processos de mudança e de transformação social tendo por base os seus problemas;
3.      Assegurar que cada pessoa seja uma agente de mudança social a nível local na perspetiva de uma sociedade interdependente e globalizada.


Agradecemos à ONG K-Evolution, em particular à Doutora Sofia Santos, o desafio e toda a atenção prestada durante este trabalho.

Estudo da biodiversidade e do Ecossistema intertidal - Praia das Avencas (8º ano)

Apesar da sua pequena dimensão, a Praia das Avencas é considerada uma zona de excecional especificidade geobiológica e por isso foi, desde 1998, classificada como Zona de Interesse Biofísico das Avencas (ZIBA).
As turmas do 8º ano foram desafiadas a explorar e estudar o Ecossistema intertidal deste local.




Conselho Eco-Escola

Reunião do Conselho Eco-Escola

15.12.14

Ordem de Trabalhos


1.     Programa Eco-Escolas: resumo
2.     Normas de funcionamento do conselho
3.     Projeto ecoValsassina
4.     Outros