Assinalando os 200 anos do nascimento de Charles Darwin, a Fundação Calouste Gulbenkian desafiou alunos e professores a acompanhar o brilhante naturalista inglês, numa hipotética segunda viagem ao Arquipélago das Galápagos. Participando em pares, ao aluno cabia a elaboração de uma carta de motivação, candidatando-se ao lugar de assistente de Darwin; ao professor, a preparação de uma ensaio sobre a ideia de “mentor” na actualidade, baseando-se na relação singular entre Darwin e Henslow.
Representando o Colégio, participei em conjunto com o professor João Gomes, e o nosso desempenho garantiu-nos um lugar nos cinco finalistas.
Perante o sucesso do concurso, a Fundação organizou uma expedição geológica ao cabo Espichel, convidando alunos e professores, pais e irmãos, para que por algumas horas se aventurassem, qual Charles Darwin, numa incursão (ainda que mais modesta) pela Natureza.
Liderada pelo paleontólogo Carlos Marques (respeitosa e amigavelmente apelidado “Paleo Carlos”), e acompanhada por muitos outros biólogos e geólogos de referência, a saída revelou-se mais do que uma aula informal e divertida, uma pequena amostra do trabalho de campo que foi, e é desenvolvido ao longo dos tempos, analisando simplesmente paisagens banais que nos rodeiam: porque cada pedaço de terra tem algo para contar, por muito desinteressante que possa, à partida, parecer.
E na companhia de cientistas com quem abertamente conversámos, passámos uma tarde alegre, sob um sol escaldante, perscrutando o ambiente com olhos de evolucionista, revendo nas rochas a história da Terra: reconstituindo trilhos de dinossauros palmilhados à milhões de anos, procurando atentamente fósseis em locais que normalmente ignoraríamos, analisando estratos e as suas deformações, e inferindo os processos que lhes deram origem.
No final, cansados mas resistentes, todos fomos contagiados pelo defeito visual que certamente também afectou Darwin: numa rocha nunca mais veremos apenas uma rocha.
Representando o Colégio, participei em conjunto com o professor João Gomes, e o nosso desempenho garantiu-nos um lugar nos cinco finalistas.
Perante o sucesso do concurso, a Fundação organizou uma expedição geológica ao cabo Espichel, convidando alunos e professores, pais e irmãos, para que por algumas horas se aventurassem, qual Charles Darwin, numa incursão (ainda que mais modesta) pela Natureza.
Liderada pelo paleontólogo Carlos Marques (respeitosa e amigavelmente apelidado “Paleo Carlos”), e acompanhada por muitos outros biólogos e geólogos de referência, a saída revelou-se mais do que uma aula informal e divertida, uma pequena amostra do trabalho de campo que foi, e é desenvolvido ao longo dos tempos, analisando simplesmente paisagens banais que nos rodeiam: porque cada pedaço de terra tem algo para contar, por muito desinteressante que possa, à partida, parecer.
E na companhia de cientistas com quem abertamente conversámos, passámos uma tarde alegre, sob um sol escaldante, perscrutando o ambiente com olhos de evolucionista, revendo nas rochas a história da Terra: reconstituindo trilhos de dinossauros palmilhados à milhões de anos, procurando atentamente fósseis em locais que normalmente ignoraríamos, analisando estratos e as suas deformações, e inferindo os processos que lhes deram origem.
No final, cansados mas resistentes, todos fomos contagiados pelo defeito visual que certamente também afectou Darwin: numa rocha nunca mais veremos apenas uma rocha.
Ana Filipa Louro, 12º 1A
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