quinta-feira, novembro 29, 2007

Trabalho dos jovens repórteres publicado no Jornal de Leiria

Os Jovens Repórteres para o Ambiente presentes no Seminário nacional em Monte Real e Monte Redondo, Leiria, já mostram serviço!
Algumas notícias, elaboradas durante os dois dias do seminário, foram publicadas no Jornal de leira. Para consultar carregar aqui.

XIII Olimpíadas do Ambiente 2007/08

Atenção alunos do 3º ciclo e secundário a mais uma edição das Olimpíadas do Ambiente.
A 1ª eliminatória é no dia 16 de Janeiro de 2008. Contamos com todos...



Para mais informações consultar: http://www.esb.ucp.pt/twt/olimpiadas//

sexta-feira, novembro 23, 2007

quarta-feira, novembro 21, 2007

Seminário JRA - Um grande incentivo para grandes reportagens

Nos passados dias 19 e 20 de Novembro uma delegação do Colégio participou no Seminário dos Jovens Repórteres para o Ambiente.
Durante estes dois dias, reuniram-se no município de Leiria (Monte Real e Monte Redondo) os professores coordenadores e alunos do Projecto JRA com o objectivo de incentivar a comunicação, possibilitar a partilha de objectivos comuns e a troca de experiências; implementar a metodologia inerente ao Projecto, através de ateliers baseados na investigação de um estudo de caso (elaboração de artigos e sua publicação em jornais locais e online); debater estratégias e criar condições para uma ainda maior dinamização da rede JRA nacional e internacional, entre outros.
O Seminário premitiu-nos treinar a metodologia inerente ao Projecto quer na vertente prática (trabalho de campo - observação, recolha de dados, entrevistas, etc.), quer na parte teórica (trabalho de grupo - elaboração de reportagens e foto-reportagens). Os trabalhos elaborados foram apresentados na sessão de encerramento do Seminário.
Para além disso, pudemos contactar com alunos e professores de todo o país, trocar experiências acerca do trabalho realizado no âmbito dos JRA e fazer algumas amizades.
Agora resta-nos "pôr as mãos à obra" e escrever muito (e bem, esperamos) sobre o tema que escolhemos "A changing school in a changing world: the way for a Low Carbon School".
Boas reportagens!

quarta-feira, novembro 14, 2007

Libertação de aves...




O Centro de Recuperação de Animais Silvestres da Câmara Municipal de Lisboa vai promover uma acção de libertação de 6 Grifos, 1 Abutre Negro e 2 Águias, organizando em simultâneo uma acção de sensibilização ambiental, que terá lugar em Sagres no próximo dia 15 de Novembro.
O Colégio foi convidado a estar presente nesta acção, sendo representado por 6 alunos e um professor.

Será uma oportunidade única e notável de contacto com a natureza e com o trabalho de conservação.

quarta-feira, novembro 07, 2007

A changing school in a changing world: the way for a Low Carbon School

We have all contributed for the global warming phenomenon with our domestic energy consumption and our daily choices.
The integration of the carbon and energy elements makes it possible to reduce the energy consumption and therefore the greenhouse effect gas emissions. Schools shall then be on the path of becoming Low Carbon Schools. We consider this an utterly important way ether pedagogical to build environmental citizenship awareness or in fighting climate change, the most urgent current environmental threat which has serious social and economic consequences.
We mean to show what can be done to fight to reduce what has already been referred to as the greatest challenge of 21th century, climate change.


Os Jovens Repórteres para o Ambiente: Ana Filipa Louro (11º); André Correia (11º); António Grilo (12º); Carlos Ruivo (11º); Joana Magalhães da Silva (11º); Marta Magalhães da Silva (9º); Pedro Silva (12º).

Jovens Repórteres para o Ambiente



O projecto JOVENS REPÓRTERES PARA O AMBIENTE é um projecto de Educação Ambiental promovido pela Associação Bandeira Azul da Europa, Secção Portuguesa da Fundação de Educação Ambiental (FEE).
A nível internacional encontram-se envolvidos neste projecto alunos e professores de 17 países que constituem a actual rede Young Reporteres for the Environment (YRE).
Este Projecto que decorre em Portugal desde 1994, destina-se fundamentalmente aos estudantes do Ensino Secundário, pretendendo contribuir para uma preparação dos jovens para o exercício de uma cidadania activa na defesa do Ambiente, através da sua participação nos processos de decisão.
Os estudantes investigam e interpretam questões ambientais relevantes a nível local como se fossem jornalistas, reforçando os seus conhecimentos no domínio do Ambiente, das línguas estrangeiras e das novas tecnologias e técnicas de comunicação.
Um dos aspectos interessantes deste Projecto reside na possibilidade de se estabelecerem laços entre os JOVENS REPÓRTERES PARA O AMBIENTE, quer ao nível nacional quer ao nível internacional. Nesse sentido é mantida actualizada uma homepage http://www.youngreporters.org/ de âmbito europeu e outra nacional http://www.abae.pt/, que funcionarão como portas de acesso à informação do Projecto.
Pela primeira vez o Colégio Valsassina irá participar neste projecto com uma equipa de 10 elementos (7 alunos e 3 professores). As alterações climáticas é o tema escolhido. O trabalho a desenvolver enquadra-se no nível 2 (nível internacional), o que implica que o Colégio terá de cooperar via internet e em língua inglesa com outras escolas da rede.

(in http://www.abae.pt/jra.php)

segunda-feira, novembro 05, 2007

Turismo vs. Biodiversidade

O turismo é, à falta de qualquer outra capaz de tal função, a actividade económica que sustenta a nossa economia. Portugal, este “cantinho à beira-mar plantado”, de onde partiram “As armas e os barões assinalados” para darem “novos mundos ao mundo” têm uma localização privilegiada no extremo sudoeste da Europa. A nossa costa com uma extensão considerável, é ponto de referência para muitos turistas que, ao longo de todo o ano, preferem o clima temperado português aos seus climas natais. Sobretudo a zona do Algarve é caracterizada por condições únicas de clima que fazem dela um ponto de referência no turismo Europeu e mundial. É exactamente no Algarve que se localiza uma zona de extremo interesse ao nível da biodiversidade. Um pouco por toda a costa, espécies da fauna e flora portuguesas com interesse ao nível da conservação têm os seus habitats. Apesar de, geograficamente, o mar mediterrâneo não banhar o território Português, o Algarve sofre a sua influência climática tal como sofre a influência do Atlântico e do continente, razão pela qual o clima algarvio é tão peculiar. Nesta zona do Sul da Europa, desde o Algarve à Turquia, mais de 600 espécies de peixes habitam o mar e muitas espécies de mamíferos, aves e plantas bem como de insectos, povoam as terras envolventes. Um exemplo de espécie que interessa proteger no mediterrâneo é a Foca Monge do Mediterrâneo. Depois de a Foca Monge das Caraíbas ter sido declarada extinta em 1996, houve especial interesse em proteger os parentes mais próximos – focas monge do mediterrâneo e do Hawai.
No caso concreto da nossa costa algarvia, espécies com interesse para conservação são, por exemplo, os mamíferos: musaranho (Crocidura russula), gineta (Genetta genetta), lontra (Lutra lutra), fuinha (Martes foina), raposa (Vulves vulves); as aves: mergulhão-de-crista (Podiceps cristatus), galinha-sultana (Porphyrio porfyrio) cegonha preta (Ciconia nigra), andorinha-do-mar-anã (Sterna albifrons) o maçarico-de-bico-direito (Limosa limosa); os peixes: dourada (Sparus aurata) ou o sargo (Diclodus sargus); os répteis: cágado-de-caparaça-estriada (Emys orbicularis), camaleão (Chamaleo chamaleon), cobra-cega (Blanus cireneus), cobra-de-capuz (Macroprotodon cucullatus), lagartixa-do-mato-ibérica (Psammodromus hispanicus) ou víbora-cornuda (Vipera latastei); os anfíbios como o sapo-parteiro-ibérico (Alytes cistemasii) ou o tritão-de-ventre-laranja (Triturus boscai); as plantas como o zambujo (Olea europea), o medronheiro (Arbutus unedo) o rosmaninho (Lavancula pedunculata lusitanica) ou a erva-ursa (Thymus lotocephalus). Estas são apenas algumas razões para proteger o nosso litoral.
Chegámos a um ponto em que as duas coisas, com os ritmos de desenvolvimento actuais, não são possíveis em comum. E, como o ritmo de crescimento imobiliário e turístico é sempre baixo, estamos a caminhar para situação de total insustentabilidade ponto em causa a preservação das espécies autóctones muitas delas endémicas da península ibérica. Os principais factores que põem em risco o desenvolvimento saudável das espécies que habitam o litoral algarvio são o elevado crescimento urbano sobre a linha de costa com a toda a pressão por ele exercida sobre a costa e o segundo factor é quantidade de resíduos e perturbações ao ambiente natural que ocorrem permanentemente nas regiões turísticas, como é o caso do Algarve. O litoral algarvio já está suficientemente sobreexplorado, não sendo sustentável que todos os anos sejam construídos milhares de novos apartamentos e outros empreendimentos imobiliários e hoteleiros cujo impacto sobre o litoral é, claramente, devastador.
O Algarve é pequeno de mais para a nossa sede de dinheiro, para os nossos hábitos consumistas e para as espécies que lá habitam poderem viver bem. Só que elas chegaram lá antes de nós…
Por outro lado a dependência de uma actividade – o turismo – e, ainda pior, de uma região não são saudáveis para a economia portuguesa. Devemos virar-nos para outras regiões e começar a explorá-las tendo em vista o seu potencial turístico e tendo também em conta a sustentabilidade da exploração.

sexta-feira, novembro 02, 2007

Participação no London International Youth Science Forum 2007


De 15 de Julho a 8 de Agosto realizou-se em Londres um encontro internacional de estudantes da área da ciência, do ensino secundário e universitário, no qual participei, juntamente com três mais Portugueses, a convite da fundação Calouste Gulbenkian, à qual estou profundamente agradecido por nos ter inscrito e por ter patrocinado gentilmente a nossa inscrição, viagem e estadia. Cada um de nós ganhou uma das Olimpíadas Portuguesas: o Afonso Bandeira ganhou as da Matemática, o André Pinto as da Informática, o Flávio Coelho as da Física e eu as do Ambiente.
Juntámo-nos aos cerca de 250 jovens participantes de 61 países dos 5 continentes neste evento que nos proporcionou uma oportunidade de conhecer o papel da ciência no mundo e a interacção entre cientistas, professores, investigadores e engenheiros com os decisores políticos e económicos, contactar com os progressos recentes da ciência e tecnologia, mas também aprender mais Matemática, Biologia, Química e Física.
Exceptuando os fins-de-semana, os quais dedicámos a visitar Londres, e também, um pouco por toda a Inglaterra, Stonehenge, vila e a catedral de Salisbury, o palácio e os jardins de Hampton Court e o castelo de Windsor, diariamente pelo menos uma conferência estava agendada. Os oradores eram conceituados e oriundos de inúmeros países, à semelhança do seu público que ocupava um auditório do University College London, o que resultou em abordagens rigorosas, criativas, e divertidas, redobrando o interesse nas demonstrações teóricas e experimentais (e impedindo-nos de adormecer por mais cedo que nos tivéssemos levantado) de temas como os seguintes: “Química da luz”,”Cor, um fenómeno psíquico e físico-químico”, “As propriedades das bolhas de sabão em problemas de optimização rodoviária”, ”Formas e Dimensões Fractais e Sistemas Dinâmicos”, ”Medicina Forense”, ”O sistema Imunitário”,”Células de combustível de Hidrogénio”, “Engenharia de tecidos” e ”Quadrados Musicais”
O Aquecimento global foi o tema deste ano, motivando uma palestra sobre a suas causas, seguida por uma série de debates sobre como minimizar os seus impactos inevitáveis e sobre as possíveis soluções, nas frentes da energia, água, agricultura, defesa costeira, bem como na educação para a sustentabilidade e mudança social.
Uma vez que o ambiente é um dos meus principais interesses, este dia teve um significado especial para mim pois pude aprender muito e partilhar o que já aprendera.
O programa do fórum incluiu também visitas ao Laboratório Nacional de Física (onde aprendemos sobre acústica e identificação biométrica), à célula inglesa da Airbus, em Bristol (onde se testam os materiais para as asas, os sistemas informáticos e de travagem dos novos aviões), ao departamento de química da Universidade de Oxford, ao Museu de História Natural e ao Museu da Ciência, em Londres. Além destas visitas, foram organizadas actividades sociais e culturais: um espectáculo de talentos e outro onde cantámos canções nacionais, a grande corrida do metro londrino e visitas ao teatro e a discotecas.
Assim tornámos nossos os principais objectivos deste fórum: criámos amizades que duram para além daquela quinzena, convivemos com pessoas de diferentes culturas e realidades de todo o mundo que nos surpreenderam pela quer originalidade e imprevisibilidade quer pelo tanto que temos em comum, o que só foi possível porque todos nós tínhamos uma mentalidade aberta e um espírito de nos conhecermos e de discutir pontos de vista. Gerámos portanto muitos debates entre nós (por exemplo sobre a energia nuclear, a situação económica europeia e os conflitos do médio oriente e mediterrâneo). Falávamos sempre em inglês, excepto quando ensinávamos a nossa língua ou aprendíamos uma nova.
Nunca esquecerei esta quinzena. Foi a melhor da minha vida.

Pedro Silva 12º1A

Escola Solar


Lisboa será, pela terceira vez nesta década, a cidade acolhedora do festival de música Rock in Rio. O Patrocinador Social do Rock in Rio Lisboa 2008, a Better World, a Sic Esperança, a Direcção Geral de Energia e Geologia, a Agência para a Energia e os Ministérios da Educação e da Economia lançam um novo desafio às escolas, personificado pelo concurso Escola Solar. Este concurso visa a apresentação de projectos de colaboração ambiental, nomeadamente no que respeita à energia, entre escolas e Instituições Particulares de Solidariedade Social – IPSS. A exemplo do que aconteceu nas edições anteriores a edição 2008 deste festival realizar-se-á no parque da Belavista, frente ao Colégio Valsassina. O Colégio estabelecerá uma parceria com a Junta de Freguesia de Marvila no sentido de passar a ser o mentor das acções ambientais desenvolvidas pelo referido órgão trabalhando assim com diversas IPSS e outras instituições de solidariedade promovendo um melhor ambiente e uma maior sensibilização dos habitantes da freguesia para as questões ambientais. Os 20 melhores projectos receberão 50 bilhetes para o Rock in Rio Lisboa 2008; 50 kits compostos, cada um, por uma t-shirt e um caderno A5 do Rock in Rio; uma placa de condecoração; certificados de participação para todos os envolvidos; instalação de sistemas solares fotovoltaicos até 3,5 kWp complementados com terminal informático que estará ligado aos sistemas de tele-monitorização e que aprovisionará conteúdos de formação no respeitante a energia e alterações climáticas. Os três melhores projectos a nível nacional receberão um financiamento que poderá atingir os 5 000 € por projecto.

António Grilo

Gestão Voluntária de Carbono (GVC) no Colégio Valsassina

Desde há cinco anos, quando o projecto EcoValsassina começou, que as alterações climáticas foram uma componente que desde logo quisemos desenvolver. Porém havia ainda muito para fazer a nível interno e entendemos que esses problemas eram de primordial importância. Ao fim de um ano começámos a tomar medidas que já se direccionavam para a temática das alterações climáticas. Em 2005/2006 o Colégio Valsassina foi convidado para integrar o conjunto de escolas modelo de um projecto pioneiro a nível europeu, desenvolvido pelo Instituto de Ambiente e pelo Instituto Superior Técnico chamado Carbon Force. Foi uma excelente possibilidade de formação para os alunos dos 8º e 10º anos trabalharem sobre as alterações climáticas. Foi igualmente uma excelente oportunidade para o Colégio começar a calcular o seu impacto na pegada carbónica global. E fomos todos surpreendidos. Mas não era suficiente que as medições fossem efectuadas com base no consumo de água, electricidade e gás do Colégio. Assim, no ano lectivo passado, 2006/2007, a Ecoprogresso passou a ser parceira do Colégio Valsassina no que respeita às questões relacionadas com a gestão das emissões da escola. A primeira medida foi a compensação das emissões das visitas de estudo para o exterior do distrito de Lisboa através do investimento em projectos de energias renováveis na Índia e da aquisição de créditos de emissões. A meio do ano, dado o sucesso desta medida, foi alargada a compensação a todas as visitas de estudo. E é assim que no presente ano lectivo se decidiu partir para a criação de ferramentas especificamente apropriadas à realidade do colégio que nos permitam ter a noção real do impacto do Colégio nas emissões de CO2 globais. Em suma, ferramentas que permitam ao Colégio Valsassina gerir autonomamente as suas emissões de uma forma voluntária. Este projecto foi elaborado em conjunto pelo Conselho Eco-Escola e pela Ecoprogresso. O projecto da Gestão Voluntária de Carbono no Colégio Valsassina visa tornar o Colégio numa “low-carbon school” e foi aprovado no passado mês de Outubro pela direcção do Colégio. Para por em prática este projecto será constituída uma equipa carbono a qual receberá formação por parte da Ecoprogresso e será elaborada uma ferramenta que possibilitará ao colégio passar a gerir autonomamente as suas emissões de CO2. Dentro de dois meses esperamos dar a conhecer o primeiro relatório sobre a Pegada Carbónica do Colégio Valsassina.
É mais um projecto em que o Conselho Eco-Escola espera poder contar com todos para que possa ser executado com sucesso.
António Grilo