Resíduos são quaisquer substâncias produzidas de que o possuidor se desfaz ou tem intenção ou obrigação de se desfazer. Os resíduos podem ser classificados consoante a sua origem: RSU (resíduos sólidos urbanos), resíduos industriais e resíduos hospitalares. Neste estudo vão ser os de origem urbana, aqueles que vão ser alvo de maior atenção.
Resíduos urbanos têm origem doméstica. São também provenientes de estabelecimentos comerciais, do sector de serviços e outros semelhantes aos produzidos em nossas casas. Os resíduos fazem parte deste grupo “em razão da sua natureza ou composição […], desde que, em qualquer dos casos, a produção diária não exceda 1100 1 por produtor.” (in, Decreto-Lei nº 239/97, de 9 de Setembro).
A grande problemática da produção destes resíduos é o seu constante aumento da produção, que origina a necessidade de criar infra-estruturas adequadas para a sua deposição. A existência de lixeiras era um problema, porque poluía não só os lençóis freáticos, como também deitava mau cheiro. A solução encontrada foi a criação de aterros sanitários, que consistem na “modalidade de confinamento no solo, em que os resíduos são lançados ordenadamente e cobertos com terra ou material similar, existindo um controlo sistemático das águas lixiviantes e de gases produzidos, bem como monitorização do impacte ambiental durante a operação e após o seu encerramento” (Martinho e Gonçalves, 2000). Apesar das várias vantagens, como diminuição do risco para a saúde pública e os menores problemas ambientais, existem também bastantes desvantagens, como a necessidade de muito material para a cobertura e a inibição das políticas de redução, que são essenciais para a conservação de recursos naturais.
No entanto, devemos olhar para os resíduos, não como lixo, mas recursos, e este método não vem, de todo apoiar este ponto de vista. 60% dos RSU, são constituídos por Resíduos Urbanos Biodegradáveis (RUB’s). Estes resíduos podem ser constituídos por resíduos alimentares, de jardins, mas também por papel e cartão. Estes podem ser sujeitos a decomposição anaeróbia ou aeróbia, uma alternativa aos aterros que estão sujeitos à produção de biogás (que produz efeito de estufa e tem mau cheiro, e pode correr o risco de explosão), e os resíduos, com efeito da chuva podem poluir as águas subterrâneas, tendo efeitos na saúde da população.
O Tratamento Mecânico e Biológico (TMB), os processos de digestão anaeróbia e a compostagem são alternativos de tratamento para os RUB´S.
O Sistema de Tratamento Mecânico e Biológico consiste na separação mecânica dos resíduos indiferenciados em três categorias: matéria orgânica, materiais recicláveis e materiais rejeitados, sendo os recicláveis enviados para a industria de reciclagem.
A matéria orgânica poderá ser tratada através do processo de compostagem, digestão anaeróbia, e/ou vermicompostagem e os rejeitados deverão ser encaminhados para aterro ou utilizados no fabrico de Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR).
A compostagem consiste num processo de degradação da matéria orgânica em presença de oxigénio, levada a cabo por uma população natural de microrganismos de grande diversidade e sob condições controladas. (Mesquita, 1996).
A digestão anaeróbia consiste num processo em que os resíduos orgânicos sofrem degradação, por acção de microrganismos anaeróbios, na ausência de oxigénio. Trata-se de um processo que ocorre naturalmente quando as condições envolventes o propiciam e apresenta como um dos principais produtos finais o metano, gás com elevado potencial energético (Juniper, 2003).
A reciclagem é, talvez a solução mais económica, ambiental e social. Poupa materiais em abundância, reduz a emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera, poupa energia, cria emprego e riqueza. É por isso, uma das melhores rumos a dar as RSU, sem contar com a matéria orgânica.
Em 1997, foram criados sistemas multimunicipais e intermunicipais, com capitais maioritariamente públicos, que se encarregam de recolher os RSU.
O esforço em reduzir, reciclar e reutilizar (política dos três R’s, que permite poupar matérias-primas energia e água e diminui a poluição (INR, 2007)) da população, apesar de estar a crescer, a produção ainda é muito superior ao aproveitamento destes resíduos. A má gestão destes resíduos faz com que o seu aumento não corresponda ao aumento dos destinos apropriados. Entende-se por gestão de resíduos, todas as operações relacionadas com a recolha, o transporte, a armazenagem, o tratamento, a valorização e a eliminação final, incluindo a monitorização e o planeamento destas operações.
Assim, as soluções encontradas para os destruir, não são as mais correctas nem a nível de sanidade nem a nível ambiental. Há, por isso, um importante papel por parte dos cidadãos em reduzir este impacto. Tal como nos fala a política dos três R’s, reduzir os nossos resíduos tem um papel fundamental na busca de um melhoramento do destino dos mesmos. Isto pode acontecer sem que seja necessária uma grande preocupação e esforço por parte de cada um, e vai originar a prevenção para o aumento da sua produção. Por isso, não é o simples facto de reciclar, que já é um pequeno grande passo, como a redução, vai ajudar a este gesto de preocupação. O problema está na indiferença ou desconhecimento de uma grande parte da população, e isso faz com que não se vejam melhoras na situação que presenciamos.
Resíduos urbanos têm origem doméstica. São também provenientes de estabelecimentos comerciais, do sector de serviços e outros semelhantes aos produzidos em nossas casas. Os resíduos fazem parte deste grupo “em razão da sua natureza ou composição […], desde que, em qualquer dos casos, a produção diária não exceda 1100 1 por produtor.” (in, Decreto-Lei nº 239/97, de 9 de Setembro).
A grande problemática da produção destes resíduos é o seu constante aumento da produção, que origina a necessidade de criar infra-estruturas adequadas para a sua deposição. A existência de lixeiras era um problema, porque poluía não só os lençóis freáticos, como também deitava mau cheiro. A solução encontrada foi a criação de aterros sanitários, que consistem na “modalidade de confinamento no solo, em que os resíduos são lançados ordenadamente e cobertos com terra ou material similar, existindo um controlo sistemático das águas lixiviantes e de gases produzidos, bem como monitorização do impacte ambiental durante a operação e após o seu encerramento” (Martinho e Gonçalves, 2000). Apesar das várias vantagens, como diminuição do risco para a saúde pública e os menores problemas ambientais, existem também bastantes desvantagens, como a necessidade de muito material para a cobertura e a inibição das políticas de redução, que são essenciais para a conservação de recursos naturais.
No entanto, devemos olhar para os resíduos, não como lixo, mas recursos, e este método não vem, de todo apoiar este ponto de vista. 60% dos RSU, são constituídos por Resíduos Urbanos Biodegradáveis (RUB’s). Estes resíduos podem ser constituídos por resíduos alimentares, de jardins, mas também por papel e cartão. Estes podem ser sujeitos a decomposição anaeróbia ou aeróbia, uma alternativa aos aterros que estão sujeitos à produção de biogás (que produz efeito de estufa e tem mau cheiro, e pode correr o risco de explosão), e os resíduos, com efeito da chuva podem poluir as águas subterrâneas, tendo efeitos na saúde da população.
O Tratamento Mecânico e Biológico (TMB), os processos de digestão anaeróbia e a compostagem são alternativos de tratamento para os RUB´S.
O Sistema de Tratamento Mecânico e Biológico consiste na separação mecânica dos resíduos indiferenciados em três categorias: matéria orgânica, materiais recicláveis e materiais rejeitados, sendo os recicláveis enviados para a industria de reciclagem.
A matéria orgânica poderá ser tratada através do processo de compostagem, digestão anaeróbia, e/ou vermicompostagem e os rejeitados deverão ser encaminhados para aterro ou utilizados no fabrico de Combustíveis Derivados de Resíduos (CDR).
A compostagem consiste num processo de degradação da matéria orgânica em presença de oxigénio, levada a cabo por uma população natural de microrganismos de grande diversidade e sob condições controladas. (Mesquita, 1996).
A digestão anaeróbia consiste num processo em que os resíduos orgânicos sofrem degradação, por acção de microrganismos anaeróbios, na ausência de oxigénio. Trata-se de um processo que ocorre naturalmente quando as condições envolventes o propiciam e apresenta como um dos principais produtos finais o metano, gás com elevado potencial energético (Juniper, 2003).
A reciclagem é, talvez a solução mais económica, ambiental e social. Poupa materiais em abundância, reduz a emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera, poupa energia, cria emprego e riqueza. É por isso, uma das melhores rumos a dar as RSU, sem contar com a matéria orgânica.
Em 1997, foram criados sistemas multimunicipais e intermunicipais, com capitais maioritariamente públicos, que se encarregam de recolher os RSU.
O esforço em reduzir, reciclar e reutilizar (política dos três R’s, que permite poupar matérias-primas energia e água e diminui a poluição (INR, 2007)) da população, apesar de estar a crescer, a produção ainda é muito superior ao aproveitamento destes resíduos. A má gestão destes resíduos faz com que o seu aumento não corresponda ao aumento dos destinos apropriados. Entende-se por gestão de resíduos, todas as operações relacionadas com a recolha, o transporte, a armazenagem, o tratamento, a valorização e a eliminação final, incluindo a monitorização e o planeamento destas operações.
Assim, as soluções encontradas para os destruir, não são as mais correctas nem a nível de sanidade nem a nível ambiental. Há, por isso, um importante papel por parte dos cidadãos em reduzir este impacto. Tal como nos fala a política dos três R’s, reduzir os nossos resíduos tem um papel fundamental na busca de um melhoramento do destino dos mesmos. Isto pode acontecer sem que seja necessária uma grande preocupação e esforço por parte de cada um, e vai originar a prevenção para o aumento da sua produção. Por isso, não é o simples facto de reciclar, que já é um pequeno grande passo, como a redução, vai ajudar a este gesto de preocupação. O problema está na indiferença ou desconhecimento de uma grande parte da população, e isso faz com que não se vejam melhoras na situação que presenciamos.
Mariana Martinho, 10º1
Sem comentários:
Enviar um comentário