quarta-feira, maio 07, 2008

Olimpíadas do Ambiente

Em resposta ao pedido feito por alguns leitores deste blog, por via electrónica ou pessoal, volto à escrita para explicar um pouco mais sobre as Olimpiadas do Ambiente.
As Olimpiadas surgiram há treze anos como fruto de um esforço conjunto entre a Universidade Católica e a Quercus bem como, desde do ano passado, do Zoomarine.
A prova decorre em 3 fases. A primeira eliminatória decorre ao nível local e consiste em 50 perguntas de escolha múltipla e numa pergunta de desenvolvimento.
A segunda eliminatória é realizada a nível distrital e consiste em 50 perguntas de escolha múltipla, que valem 50 pontos cada, e em duas perguntas de desenvolvimento que valem 25 pontos cada.
A final Nacional consiste num fim de semana passado numa área protegida com um fantástico e muito saudável convívio entre todos os finalistas. As provas dividem-se em dois grupos. A prova oral é feita em grupo a cada grupo é dado um tema que deverá ser preparado em 3o minutos e apresentado ao juri aos colegas olimpicos da mesma categoria. A prova escrita, com a duração de 60 minutos, consiste em 50 perguntas de escolha múltipla. No final ganha aquele que no total das provas somar melhor pontuação.

De referir que, na eliminatória final, o que mais marca e o mais importante é o convívio e o conhecimento de mais uma área protegida do nosso país.

3 comentários:

Anónimo disse...

Caríssimos (as)

Primeiro de tudo, dou desde já os meus parabéns ao colega António Grilo e saúdo também todos os restantes participantes nesta competição.
A senhora Patrícia Medeiros de Lima dizia num comentário anterior que "os nossos filhos estão a ser educados para o desenvolvimento sustentado".
Pois bem, minha senhora, uma coisa é a teoria e outra é a prática (atenção que isto nada tem a ver com o António ou com a competição em causa).
Assim, a nossa escola quase ainda não utiliza papel reciclado nos documentos facultados; fotocópias em que a frente e o verso da folha são usados ainda é uma miragem; os professores insistem em ter as luzes das salas de aula ligadas ao meio-dia; nos intervalos as luzes mantêm-se acesas, etc…
Aquilo que verdadeiramente interessa é saber como reduzir ou aniquilar estes gastos desnecessários. Para quando o uso de papel reciclado? Quando será resolvida a velha questão das fotocópias e dos desperdícios de papel?
Um outro aspecto que me parece importante é a redução dos limitadores das torneiras existentes no refeitório (ou melhor, junto à zona pela qual os alunos entram no mesmo), já que estas deitam água durante um tempo exagerado que leva a enormes desperdícios.
Por último, e tendo em conta que se aproxima o Dia da Escola, será que mais uma vez este dia terminará com papéis a voar pela rampa ou pelo recreio da primária? Para evitar que esse cenário se confirme, proponho a instalação de uma pequena “barraquinha” com conselhos, informações, entre outros, ou junto à entrada da escola ou então junto aos “comes e bebes”.

Despeço-me cordialmente na esperança de ouvir as vossas sugestões, incentivando todas as pessoas que aqui participam ou passam a darem o seu contributo.

Geração Ecovalsassina disse...

“Estou preocupado”!... De facto estamos todos preocupados… em melhorar o ambiente, em educar para o desenvolvimento sustentável, em preparar um melhor futuro.
É verdade, Somos uma Eco-Escola. Mas isso não quer dizer que tudo esteja bem… Quer dizer sim que estamos atentos, preocupados, e motivados em corrigir o que está mal e ser exigentes com o que já melhoramos.
Em relação às questões de nos coloca:
- papel reciclado: já é usado em muitos documentos, ainda sem o uso generalizado que nós gostaríamos. Convém referir que este tipo de papel influencia o funcionamento e manutenção das fotocopiadoras e por esta razão ainda não está “instituído” o seu uso para qualquer cópia.
- quanto à questão da reutilização, já é feita em muitos casos: nas aulas de artes muitos materiais usados são matéria-prima para trabalhos, na sala dos professores junto aos computadores existe uma caixa com papel usado para ser utilizado na impressora (quando se pretende imprimir em apenas um dos lados).
Em relação ao gasto de papel, a maioria das informações que são dirigidas aos pais são enviadas por e-mail evitando consumo desnecessário de papel. Inclusivamente nas matrículas/inscrições já é dado privilégio ao formato electrónico.
- é verdade, alguns professores (e alunos) deixam as luzes acesas. É importante ter em conta que quando os intervalos entre aulas são curtos é menos dispendioso deixá-las acesas… Por sua vez, será que devido a acções menos correctas de alguns elementos devemos generalizar. Pela nossa experiência os professores que fazem isto são uma minoria no contexto do universo do Colégio.
- quanto às torneiras… é verdade, precisam de ser “afinadas”, mas é de realçar o investimento na substituição de todas as torneiras por outras que contribuem para a poupança.
Por outro lado queremos agradecer a todos aqueles que tal como nós estão preocupados e atentos. Mas, gostaríamos também de realçar outras medidas aplicadas no Colégio, como por exemplo:
- uso de colectores solares para aquecimento das águas do balneário e do bar;
- redução do consumo de água nos últimos anos;
- utilização de lâmpadas economizadoras;
- colocação de interruptores com sensores de presença nos espaços comuns (ex: corredores);
- colocação de torneiras com temporizador;
- opção por compras de electrodomésticos de classe A e A++;
- limpeza mensal dos filtros dos equipamentos de ar condicionado;
- instalação de gás natural na cantina em vez de gás de botija;
- separação dos resíduos (pilhas – já lá vão mais de 220 kg em 4 anos; óleo alimentar, papel, embalagens, tampinhas, etc…)
- cuidado com os espaços verdes do Colégio – “cuidando do espaço quinta”
- formação de professores e pessoal não docente nas áreas de educação ambiental e educação para o desenvolvimento sustentável
- actividades de reflexão, de pesquisa de informação, de diagnóstico..
- actividades em parceria com IPSS, aliando aos benefícios ambientais benefícios sociais
- actividades pedagógicas integradas no currículo desde dos 3 anos até ao secundário

Mas de facto ainda há muito a fazer, e sobretudo muitas “mentalidades” a mudar… Só o conseguiremos com o esforço de todos. Mas precisamos que todos passem à acção e não se deixem ficar como “meros espectadores”..

Para mais informações: enviar um e-mail para ecovalsassina@hotmail.com ou solicite os nossos planos de actividades/relatórios de actividades.
Obrigado pela participação…

Anónimo disse...

Caríssimos (as)

Sem dúvida que o trabalho da escola tem sido louvável nos últimos tempos, ao tentar combater desperdícios e as alterações climáticas.
Eu tentei alertar as autoridades competentes para a existência de determinados aspectos que poderiam ser melhorados.
OS dados que me apresentou são conclusivos e desde já peço desculpa por não ter mencionado as coisas boas que já foram feitas (e que foram muitas).

Cumprimentos a todos(as)