segunda-feira, maio 12, 2008

A Biodiversidade no Geopark Naturtejo da Meseta Meridional

Um dos aspectos mais fascinantes da vida na Terra é o número extraordinário de espécies existentes. Basta um rápido olhas sobre as diferentes paisagens para nos darmos conta de que o número de espécies diferentes que se podem encontrar numa determinada área, aquilo a que os ecologistas apelidam de “biodiversidade”, diminui à medida que passamos das zonas tropicais para as temperadas, até chegar aos pólos.
Nos dias 11,12 e 13 de Abril visitámos o Geopark Naturtejo da Meseta Meridional. Este representa uma área limitada que contém um grande número de locais não só de interesse geológico mas também de interesse biológico e histórico-cultural, isto porque reporta consigo vestígios de uma Terra ancestral, funcionando como testemunhas-chave da História da Terra que é necessário preservar.
Os objectivos da criação de um parque com estas condições são a conservação, a educação (por forma a divulgar a sua relevância) e o turismo rural (promovendo um desenvolvimento sustentável).
O seu interesse biológico traduz-se na diversidade de organismos que habitam o parque, ou seja, da sua biodiversidade.
A biodiversidade, ou seja, a diversidade de vida, é constituída pela maravilhosa variedade de organismos que habitam no nosso planeta e pelas suas relações com características do meio ambiente, como o clima ou a presença de água, que influenciam a sua existência.
Esta variação é uma característica fundamental da Natureza. Em geral, emprega-se o termo biodiversidade para referir a diversidade de espécies, isto é, a quantidade de espécies distintas num ecossistema específico. Uma redução na biodiversidade significa, pois, uma redução no número de espécies que habitam determinada área.
A redução no número de espécies (extinção) é causada pela actividade humana, que cada vez se acentua mais e mais problemas tem causado. A extinção de uma espécie representa uma perda irreversível de códigos genéticos inigualáveis, que prejudicam o desenvolvimento de medicamentos, a produção de alimentos e diversas actividades económicas e, portanto, um prejuízo incalculável.
É também de referir que são as plantas que nos fornecem o oxigénio, essencial à vida humana.
A biodiversidade actua, também, como uma protecção relativamente às variações bruscas do clima.
O Homem prejudica gravemente a biodiversidade nas suas diversas actividades como a pesca, a caça, a agricultura, a industria, os transportes e as urbanizações. Claro que todas estas actividades se podem realizar até porque a utilização da biodiversidade é, para nós, fundamental mas tudo tem que ser limitado e não excessivo. É de referir que 80% das necessidades mundiais dependem de recursos biológicos e que quando estamos a utilizar excessivamente estes mesmos recursos, estamos a por em risco a nossa própria vida.
No decorrer da visita observamos várias espécies da flora autóctone. Destacamos assim: o pinheiro, a azinheira e o sobreiro. Mas existe outra vegetação como o carvalho negral, a oliveira, o lódão bastardo e o castanheiro. Em termos de matagal podemos encontrar o medronheiro, o zimbro, a esteva, o rosmaninho, o alecrim, a ro­selha-grande, o tamujo, a aroeira, o lentisco, a murta e a urze. Existe ainda uma grande variedade de plantas arbustivas, ou seja, vegetais do grupo das angiospermas dicotiledóneas lenhosas, que se ramificam desde o solo e que têm menor porte relacionando com as árvores.
Isabel Pinto; Mariana Fragoso; Teresa Braga; Guilherme Fonseca. Colégio Valsassina. 11º1 Biologia e Geologia

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