sexta-feira, dezembro 29, 2006

Feliz Ano Novo 2007

2007: Ano Polar Internacional

As regiões polares são muitíssimo importantes no quadro das alterações climáticas e ambientais, pois funcionam como sistemas de refrigeração da Terra, em particular através das trocas de calor ao nível dos oceanos e atmosfera, que regulam o clima do nosso planeta.

Tendo em conta a importância do conhecimento das regiões polares, o Conselho Internacional para a Ciência (ICSU) declarou o período de 1 de Março de 2007 a 1 de Março de 2009, como Ano Polar Internacional (API).


São já mais de 40 as organizações governamentais e não-governamentais que apoiam ou subscrevem o API, sendo que a iniciativa conta com 32 comités nacionais ou pontos de contacto nacionais, estabelecidos até ao momento.

Considerando este quadro global, em 2004 um grupo que inclui investigadores de universidades portuguesas que desenvolvem actividade científica regularmente nas regiões polares, e representantes de empresas que têm contribuído para a divulgação do património científico-cultural polar, juntou-se para promover a adesão de Portugal às iniciativas do Ano Polar Internacional 2007-08. O primeiro passo que está a ser dado, é delinear a organização de um comité português para o API.

Efectivamente, Portugal pode, e deve, contribuir de modo mais significativo para a melhoria do conhecimento das regiões polares, participando activamente no estudo das alterações globais e das suas consequências nas sociedades humanas e na biodiversidade. Essa é uma responsabilidade de todos. Além da componente científica, é objectivo deste grupo de trabalho dar a conhecer ao público os problemas das regiões polares, bem como revelar as particularidades que tornam aquelas regiões do Planeta tão especiais e tão importante para o nosso futuro comum.

São objectivos gerais do API para Portugal:

- Desenvolver a investigação portuguesa nas regiões polares

- Estreitar e reforçar laços na colaboração científica de Portugal com outros países com programas de investigação nas regiões polares

- A assinatura do Tratado da Antárctida

- Realçar a importância das regiões polares e do seu estudo junto dos políticos, media, público em geral e no ensino (primário, básico, secundário e superior)

- Criação de um Portal Polar Português na Internet


Actividades em curso:

  • Pergunta a um cientista polar (Dezembro de 2006)
Alexandre Trindade, Geógrafo Físico e colaborador no Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa encontra-se numa campanha na Antárctida (Ilha Livingston) para estudar o solo permanentemente gelado, e responde a perguntas de estudantes de todos os níveis de ensino. Para mais informações veja pasta "Pergunta a um cientista".

  • Diário de Campanha na Antárctida
O dia-a-dia da campanha de Alexandre Trindade actualizado diariamente (ou quase) durante o mês de Dezembro de 2006 (http://blog.geographus.com/atrindade).

Próximos eventos:

  • Pergunta a um cientista polar (Janeiro e Fevereiro de 2006)
Mário Neves, Geógrafo Físico e colaborador no Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa encontra-se numa campanha na Antárctida (Ilha Livingston) para estudar o solo permanentemente gelado, e responde a perguntas de estudantes de todos os níveis de ensino. Para mais informações veja pasta "Pergunta a um cientista".

Para mais informações, consulta a página do ano polar internacional 2007-08, em http://www.ipy.org/


adaptado de http://anopolar.no.sapo.pt

quarta-feira, dezembro 13, 2006

O meu ecoponto ... onde está?




O Meu Ecoponto é um projecto desenvolvido pelo GEOTA e pela Sociedade Ponto Verde, e é apoiado por diversas entidades.

Actualmente, em Portugal, existem cerca de 25 000 Ecopontos e que esse número está constantemente a aumentar. Trata-se do sistema mais generalizado para a deposição selectiva de resíduos de embalagens, colocado à disposição do público.

Dadas as metas que o nosso país tem que cumprir para a reciclagem e valorização dos resíduos de embalagens, verifica-se a permanente necessidade de um aumento de eficácia dos processos de recolha que lhes estão associados.

Como a eficácia da recolha selectiva através dos ecopontos depende de vários factores, sendo o principal a participação do público, nasceu a ideia de aliar as novas tecnologias de informação, como a Internet, à participação e à avaliação, por parte dos utilizadores dos ecopontos, do funcionamento desses equipamentos.

A avaliação pelo público, utilizando as ferramentas disponibilizadas na página O Meu Ecoponto e noutros suportes, permitirá auxiliar os Sistemas Municipais/Autarquias a detectarem eventuais problemas e a melhorarem os processos de recolha, contribuindo assim para a eficácia global do Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens - SIGRE

O projecto O Meu Ecoponto visa facilitar aos cidadãos formas diversas de Participação e Informação na Gestão de Resíduos de Embalagens.

Os objectivos são:
• Facilitar modos diversos de participação na qualidade do serviço prestado pelo sistema Ecoponto.
• Promover a sua melhoria e eficácia.

Público alvo:
• 10 milhões de cidadãos residentes em todo o território nacional

Recursos utilizados:
• Página WEB www.omeuecoponto.pt
• Acções multimédia de informação e comunicação
• Folhetos informativos e Questionários RSF
• Acções de monitorização ambiental, de formação, de informação e de sensibilização ambiental
• Uma rede de parceiros, organizações e pessoas interessadas
• Patrocínios institucionais, apoios financeiros e outros tipo de apoios
• Infra-estruturas, meios logísticos e serviços dedicados a este projecto
• Mais importante que tudo:

O TEU INTERESSE E BOA VONTADE

Meta a atingir:
• O empenhamento de todos os cidadãos nas Metas Nacionais de Reciclagem de Resíduos de Embalagens

Afinal, são os pequenos gestos ...

Eficiência energética - o que deves fazer na tua casa.

A Quercus lançou no dia 9 de Janeiro de 2004 um projecto inovador com o objectivo de promover a redução do consumo energético nas residências e a utilização de energias renováveis. Trata-se de um projecto que pretende, para além de sensibilizar o público, dar soluções concretas modificar comportamentos, na gestão, renovação ou aquisição de uma casa e/ou do seu recheio.

O projecto envolve o desenvolvimento de uma casa virtual da energia, onde o utilizador poderá testar diversas soluções para melhorar a eficiência energética da sua residência. A Quercus passará a responder a questões sobre eficiência energética em casa através de correio electrónico, e disponibiliza um site (www.ecocasa.org) com muita informação útil.

Sabias que:
Ao utilizar o forno, deve-se desligá-lo algum tempo antes de finalizar o cozinhado, pois o forno manterá a temperatura durante algum tempo.


Podes também fazer o download da Casa Virtual da Energia em http://www.ecocasa.org/CVE_site.php#download

A Casa Virtual da Energia (CVE) é uma ferramenta construída para promover a alteração de hábitos adquiridos por todos nós na forma como gerimos os consumos em nossa casa.
Esta ferramenta permite-nos simular os consumos de energia que fazemos nas nossas casas, bem como o comportamento térmico da habitação. Terá ainda simuladores para a aquisição de equipamentos de energias renováveis, nomeadamente de painéis solares térmicos e fotovoltaicos.

Com esta ferramenta o utilizador poderá:
* Simular os consumos de energia que faz na sua casa, o custo associado e as emissões de gases com efeito de estufa resultantes desse consumo.
* Comparar duas casas com características diferentes. Esta ferramenta é particularmente útil quando se pretende fazer alterações à casa e comparar com a situação que se tem presentemente, e analisar se a mudança é positiva.
* Simular a aquisição de equipamentos de energias renováveis, nomeadamente painéis solares térmicos, painéis solares fotovoltaicos e bombas de calor de subsolo (geotérmico).

Ao tornar uma casa mais eficiente ao nível do consumo de energia, poupas muito dinheiro e ao mesmo tempo, estás a combater as alterações climáticas, contribuindo assim para um melhor futuro.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Não fiques calado - denuncia infracções ambientais



O serviço de atendimento telefónico SOS Ambiente e Território808 200 520 é um número de telefone disponível 24 horas por dia durante todo o ano, através do qual poderá expor situações que possam violar a legislação ambiental e os instrumentos de ordenamento do território.

Se tiveres conhecimento de alguma situação que afecte o ambiente, não fiques parado, e faz-te ouvir: liga para o SOS ambiente e território ou então deixa a queixa em http://gnr.pt/portal/internet/sepna/12.denuncias/form_sepna.asp



PARTICIPAÇÃO AMBIENTAL/URBANÍSTICA

O Grupo Jurídico do GEOTA é constituído por advogados, assistentes universitários e estudantes de direito que, em regime de voluntariado, procuram utilizar os instrumentos jurídicos ao dispôr das Associações de Defesa do Ambiente para prevenir ou tentar solucionar danos ao ambiente e ao ordenamento do território.

O Grupo funciona desde 1994 com base nas participações dos sócios do GEOTA ou de qualquer cidadão. Caso conheças uma:

Infracção Ambiental, como por exemplo:
  • lançamento de efluentes sem tratamento;
  • queimas de resíduos a céu aberto;
  • depósitos de resíduos perigosos;
  • poluição atmosférica grave;
  • ... etc, etc...

Infracção Urbanística, como por exemplo:
  • construções que te pareçam ilegais;
  • destruição de património edificado;
  • ... etc, etc...
Faz uma participação, basta preencheres uma ficha online, em http://www.geota.pt.

As tuas informações são depois analisadas, e se necessário completadas, por forma a determinar se houve ou não infracção e qual a acção adequada a empreender pelo GEOTA, pela Administração ou pelos Tribunais, para a sua prevenção ou neutralização.

Anexa folhas extra e toda a informação que consideres relevante como: fotografias, videos, análises, relatórios e envie-as via postal para o endereço do GEOTA: Travessa do Moinho de Vento nº17- Cv Dta 1200-727 Lisboa, Portugal

O Grupo Jurídico informa-te sempre das principais decisões do processo e do seu resultado e esclarece-te qualquer dúvida que tenhas.



Lembra-te que estás "apenas" a contribuir para teres um melhor futuro.

Consumo de água em Portugal: a gastar assim...



Cada pessoa com acesso a água da rede pública em Portugal consome, em média, pelo menos 154 litros de água por dia, revela um estudo de dois professores universitários apresentado no passado dia 10 de Dezembro..

Se as contas forem feitas de acordo com toda a água produzida e lançada nas redes de distribuição, o valor por pessoa dispara para 560 litros diários por pessoa, mas este número inclui todo o tipo de consumos e não apenas o doméstico.

Por distritos, o maior consumo per capita ocorre no Porto (730 litros habitante/dia), enquanto o mais reduzido se regista em Portalegre (310).

No total, o volume de água para consumo produzido em Portugal atingiu os 950 hectómetros cúbicos no ano passado, mas dos quais apenas 600 foram facturados, o que revela que 36 por cento da produção não foi paga. Esta percentagem inclui as perdas e os fornecimentos gratuitos.

Em comparação, quando a barragem do Alqueva estiver à cota máxima, formando o maior lago artificial da Europa, a sua capacidade de 1450 hectómetros cúbicos daria para satisfazer as necessidades do país durante quatro anos e quatro meses.

adaptado de ecosfera.publico.pt

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Um Feliz Eco-Natal

Todos podemos aproveitar o Natal sem comprometer a sustentabilidade e o bem estar do nosso planeta.



Doze passos para um Natal mais Verde” é o mote da campanha que a associação Greenpeace lançou.

O primeiro envolve a oferta de pelo menos um par de lâmpadas que consome menos energia. “Equipar a casa apenas com estas lâmpadas é uma excelente resolução de Ano Novo e um bom investimento.”

Segundo passo: desligar e recusar os aparelhos electrónicos ditos sujos, ou seja, que incorporam elementos tratados mais tarde entre o lixo tóxico. “Os presentes deste ano não devem ser o lixo tóxico do próximo”, clama a Greenpeace, neste momento empenhada em acções de pressão para que a Apple torne os seus produtos mais limpos.
Por outro lado, deve-se reparar na embalagem e não apenas no que lá vem de dentro. Daí o terceiro passo: evitar produtos excessivamente empacotados, feitos com plástico PVC tóxico ou a partir de espécies de árvores ameaçadas como o mogno.

O Natal é a festa da família. Pais, filhos, netos, avós, tios viajam para se encontrarem. “Experimentem os transportes públicos ou organizem esquemas de boleias.” É o quarto passo.

Quanto aos cartões de Natal, só se forem enviados por ‘mail’ ou então produzidos a partir de papel reciclado. E, uma vez revelados os presentes, o destino obrigatório do papel de embrulho é a reciclagem, em Portugal, o caixote azul.

PLANTAR ÁRVORES

Os conselhos em relação ao pinheiro são os de sempre: se for mesmo necessário ter uma árvore natural em casa, é melhor plantar uma e enfeitá-la todos os anos. Caso sejam luminosos, os enfeites devem apagar-se logo que os convivas regressam a casa e quem os recebeu decidido que é hora de repouso.

Ainda no capítulo das decorações de Natal, deve-se dar preferência à naturais – pinhas, por exemplo – em vez das feitas de plástico e sempre reutilizáveis.

A Greenpeace recomenda igualmente moderação nas compras. Nada de exageros na aquisição de artigos, que necessariamente representam consumo de recursos naturais. E se é preciso comprá-los que seja localmente, evitando deslocações.

O décimo passo para um Natal mais verde pode causar espanto: “Partam a louça!” Ou seja, nada de pratos, copos e talheres de plástico. Caso os convidados sejam em número superior aos pratos é sempre possível pedir louça emprestada aos amigos.

O penúltimo não tem exactamente a ver com o ambiente, mas ajuda à paz. Consiste em pendurar muitas imitações de azevinho, porque, na tradição anglo-saxónica, espera-se que as pessoas se beijem quando estão debaixo dele.

Finalmente, o último passo é “cumprir as resoluções de Ano Novo” que contribuem para controlar a mudança climática.

HORA DE COMPRAR

REFLEXÃO

Pense bem antes de fazer compras. Pense no que vai oferecer, a quem e qual a utilidade do presente. Pior que gastar dinheiro é gastá-lo em inutilidades. Não é por dar muitas prendas que vão gostar mais de si...

DURABILIDADE

Privilegie produtos duráveis e que possam ser facilmente reparáveis. O padrão ‘usa e deita fora’ significa produção imparável de resíduos, a que é preciso dar destino e cujo tratamento é oneroso.

EDUCAÇÃO

Prefira artigos educativos – que estimulem a inteligência, a criatividade e o respeito pelos povos e pelo ambiente – principalmente se destinados a crianças e jovens. Os jogos violentos podem ser muito desejados, mas têm pouco de didáctico.

SEM PERIGO

Quando comprar as prendas de Natal verifique se leva artigos inócuos, que não contêm substâncias perigosas ou peças pequenas de mais e que podem ser engolidas pelas crianças.

EMBALAGEM

Tome algum tempo a verificar se os artigos que tenciona oferecer não estão embalados em excesso ou com embalagens complexas. São mais caros, misturam vários materiais e dificultam a reciclagem.

ANIMAIS

Se pensar em oferecer um animal de estimação verifique se tem condições para que ele viva bem. Opte pela adopção de um que precise de uma casa. Nunca compre animais selvagens ou em vias de extinção.

SOLIDARIEDADE

Muitas vezes temos em casa objectos que já não utilizamos mas estão em bom estado. Seleccione os que pode oferecer a vendas de Natal ou instituições.


Umas Festas Felizes são os votos do conselho eco-escolas do Colégio Valsassina

terça-feira, dezembro 05, 2006

Simples gestos por um melhor futuro ...

Na internet existem páginas onde, com um simples clique, podes ajudar o ambiente.
Aqui ficam alguns exemplos.

The rainforest site
http://www.therainforestsite.com/cgi-bin/WebObjects/CTDSites

Planta uma árvore no Brasil
http://www.tree4life.com/

Conservar Habitats
http://rainforest.care2.com/


Ecology Fund
http://www.ecologyfund.com/ecology/_ecology.html


Ninguém cometeu maior erro do que aquele que não fez nada só porque podia fazer muito pouco.
Edmund Burke

Não fiques parado, faz alguma coisa ...

sábado, dezembro 02, 2006

Participa na marcha virtual de combate ao aquecimento global

A mudança climática global, verificada no século XX e intensificada nas últimas décadas, constitui uma ameaça sobre o homem e a natureza.

As alterações climáticas (AC) podem ter causas naturais (variações lentas na luminosidade do Sol ou nos parâmetros que definem a órbita da Terra em torno do Sol) e/ou antropogénicas (devido principalmente às alterações na composição da atmosfera).

A composição da atmosfera tem sido alterada pela emissão directa de gases com efeito de estufa (GEE), assim como por perturbações nas características físicas, químicas e ecológicas do sistema terrestre, embora as estimativas das emissões relacionadas com estas perturbações (nomeadamente pela queima da biomassa) sejam mais difíceis de contabilizar que as emissões directas de gases para a atmosfera.

O efeito de estufa é um processo natural, sendo responsável pela elevação da temperatura na Terra que não seria possível na ausência de GEE (se não existisse efeito de estufa, a temperatura à superfície da Terra seria em média cerca de 34ºC mais fria do que é hoje). Os GEE, presentes na atmosfera, criam uma espécie de estufa, permitindo a entrada de radiação solar mas absorvendo parte da radiação infravermelha (calor) irradiada pela superfície terrestre.


Os GEE são gases que absorvem e emitem radiação infravermelha. Para que a temperatura média global na troposfera seja relativamente estável no tempo, é necessário que haja equilíbrio entre radiação solar incidente absorvida e radiação solar irradiada sob a forma de radiação infravermelha (calor).

Os GEE mais importantes são o CO2 (dióxido de carbono), CH4 (metano), N2O (óxido nitroso), HFCs (hidrofluorcarbonetos), PFCs (perfluorcarbonetos), SF6 (hexafluoreto de enxofre) e ozono (troposférico). A queima de combustíveis fósseis (como o carvão e o petróleo) (responsáveis por cerca de 75% das emissões antropogénicas de CO2 para a atmosfera), fogos florestais, alterações no uso do solo, transportes e deposição em aterro são algumas das fontes antropogénicas de GEE.

As florestas, solo e oceanos representam sumidouros de carbono na medida em que permitem a sua retenção. Apenas as florestas e o solo, este último em muito menor escala, têm capacidade de trocar o carbono activamente com a atmosfera, sendo por isso considerados os mais importantes. No entanto, a destruição das florestas naturais e a libertação de grandes quantidades de CO2 têm levado a que a fixação deste gás pelos sumidouros não seja suficiente para compensar o que é libertado, tendo-se vindo a intensificar a sua concentração na atmosfera. Desde 1750, a concentração atmosférica de CO2 aumentou 31% enquanto que a de CH4 aumentou em 151%.

A temperatura média global da atmosfera à superfície aumentou durante o século XX em 0.6ºC +/- 0.2ºC, tendo ocorrido a maior parte do aquecimento durante dois períodos: de 1910 a 1945 e de 1976 a 2000, representando a década de 1990 e o ano de 1998 a década e o ano mais quentes do século. Este aquecimento tem acompanhado a fusão de glaciares sobre os mares (tendo já provocado nos últimos 50 anos uma subida de 10 a 20 cm do NMM – nível médio do mar) e lagos. A cobertura de neve mundial regrediu 10% desde o fim dos anos 60 e a espessura do Ártico cerca de 40%.

A frequência de condições extremas no Inverno com mais tempestades e inundações nos países do Norte e períodos de seca com incêndios florestais nos países do Sul tem aumentado, tendo-se também verificado um aumento da severidade de cancros em choupos, facilitado pelo decréscimo de humidade na casca dos mesmos.

Está em marcha, nos EUA, uma campanha para combater as alterações climáticas. Em destaque está a realizar-se uma marcha virtual para o combate ao aquecimento global.
Também podes entrar nesta marcha, consulta o site, deixa o teu nome e convida os teus amigos a fazerem o mesmo:
http://www.stopglobalwarming.org/sgw_join.asp